quinta-feira, 15 de abril de 2010
Em Portugal são mais de 100 mil, no mundo 175 milhões, por dia 480 mil novas contas. Impressionante.
Ouvimos falar, recebemos convites, abrimos conta, entramos e começamos e mandar postas de pescada e a meter coisas (todos nós somos especiais e temos coisas e sentimentos únicos – até percebermos que temos ali 175 milhões de malucos ao mesmo tempo).
“Ninguém” ou quase-ninguém lerá os termos de utilização do Facebook.
Às vezes há alguem mais desconfiado. E desvenda assim:
“By posting User Content to any part of the Site, you automatically grant, and you represent and warrant that you have the right to grant, to the Company an irrevocable, perpetual, non-exclusive, transferable, fully paid, worldwide license (with the right to sublicense) to use, copy, publicly perform, publicly display, reformat, translate, excerpt (in whole or in part) and distribute such User Content for any purpose, commercial, advertising, or otherwise, on or in connection with the Site or the promotion thereof, to prepare derivative works of, or incorporate into other works, such User Content, and to grant and authorize sublicenses of the foregoing.”.
Tudo explicado aqui.
Sim, a cedência perpétua dos direitos de tudo o que lá se mete, mesmo que se apaguem a conta ou os conteúdos – e com aquelas aplicações todas o que se pretende é que se meta tudo, da vida pessoal, dos amigos e família, do lazer, do trabalho, das aspirações.
“Big Brother is catching you“!
... e a gente (a meio milhão por dia) lá vai. Grandes otários. Nós.
E os tipos do Facebook? Geniais. Geniais filhos da puta....
Ao comparar os termos de utilização do Facebook com os de outras redes assim termina uma utente bloguista: “I don’t really care if they want to use my profile picture to show that the people who use Facebook are really sexy and good-looking. But the stuff on my blog does not become Facebook “User Content” if I put a link that allows people to share it on Facebook. Come off it.”
crédito: ma-schamba
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