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sexta-feira, 7 de maio de 2010

NOMEADO ADMINISTRADOR DA EDP RENOVÁVEIS

O antigo governador do Banco de Portugal, Silva Lopes, defendeu hoje o congelamento dos salários “normais” e a redução dos salários mais elevados, duas medidas que considera fundamentais para enfrentar a actual crise.

“Temos de adoptar medidas não ortodoxas” neste momento de crise interna e internacional, disse o ex-presidente do Montepio Geral, numa sessão em sua homenagem promovida pela AIP (Associação Industrial Portuguesa).

No entender do economista, quem vai pagar esta crise, em primeiro lugar, são os desempregados. O resto da população deve “também participar nesse esforço”. Daí decorre a necessidade de congelar os salários “normais” e de cortar nos salários mais elevados, com o objectivo de financiar os desempregados, disse.
Silva Lopes apresentou uma visão bastante sombria para o momento actual da economia, antecipando crescimentos negativos neste e no próximo ano. Ao Governo de José Sócrates propõe que a prioridade deve centrar-se no apoio ao emprego.

Fonte: Jornal Público on-line

04.03.2009 – 15h33
 - Sérgio Aníbal – com Eduardo Melo


Esta notícia é apenas para lembrar que o dr. Silva Lopes, com 77 (setenta e sete) anos de idade, ex-Administrador do Montepio Geral, de onde saiu com uma indemenização de mais de 400.000 euros, acrescidos de várias reformas que tem, uma das quais do Banco de Portugal como ex-governador, logo que saiu do Montepio, foi nomeado Administrador da EDP RENOVÁVEIS, empresa do Grupo EDP. Com mais este tacho dourado, lá vai sacar mais umas centenas de milhar de euros num emprego dado pelos políticos do governo, que continuam a distribuir milhões pela gente afecta aos partidos do centrão.

Contudo, em notícia da Agência Financeira de 24Mar2008, o presidente do Conselho de Administração do Montepio Geral, José da Silva Lopes, acaba de renunciar ao cargo. A renúncia, com efeito a partir de 1 de Maio foi anunciada aos colaboradores do banco numa missiva enviada pelo responsável.

«Comunico aos associados e aos colaboradores do Montepio e das empresas associadas que tomei a decisão de renunciar às funções de Presidente do Conselho de Administração do Montepio Geral Associação Mutualista e da sua Caixa Económica, com efeitos a contar do próximo dia 1 de Maio», pode ler-se no documento. «Tomei esta decisão por razões de idade. A minha carreira profissional foi iniciada há 54 anos e sinto-me privilegiado por ela ter podido ser tão longa. Mas, à medida que o tempo passa, vai-se avolumando o meu receio de que o dinamismo da minha actuação esteja a ficar aquém do que é de exigir num cargo de tanta responsabilidade como o que tenho vindo a desempenhar à frente da Administração do Montepio», diz Silva Lopes no documento, publicado no site do banco.

Entretanto o Zé vai empobrecendo cada vez mais, num país com 20% de pobres, onde o desemprego caminha para níveis assustadores, onde os salários da maioria dos portugueses estão cada vez mais ao nível da subsistência (eu acrescentaria da insolvência…). Silva Lopes foi o tal que afirmou ser necessário o congelamento de
salários e o não aumento do salário mínimo nacional (ver peça acima do Jornal Público), por causa da competividade da economia portuguesa. Claro que para este senhor, o congelamento dos salários deve ser uma atitude a tomar, (desde que não congelem o dele, claro).

Quanto a FERNANDO GOMES, mais um comissário político do PS, recebeu em 2008, como administrador da GALP, mais de 4 milhões de euros de remunerações.
Acresce a isto um PPR de 90.000 euros anuais, para quando o “comissário PS” for para a reforma. Claro que isto não vai acontecer pois, tal como Silva Lopes, este senhor vai andar de tacho em tacho, tal como estes ex-políticos que perante a crise “assobiam para o ar”, sempre com os bolsos cheios com os milhões de euros que vão recebendo anualmente.

Estes senhores não têm vergonha ?
Claro que não porque o POVO CONTINUA A VOTAR NELES…
e o Povo é quem mais ordena… ou não???

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