Take care... the big brother is watching you

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Poupar

1 — A presente crise, como é fabricada, *necessita* atingir a todos, e *vai* atingir a todos, porque há mecanismos que precisam disso.

2 — Grande parte desta crise é de contabilidade por causa de maquiagem fiscal quando as empresas registam movimento inexistente
fingindo património ou despesa para cima ou para baixo, lucro inexistente ou superavitário.

3 — A crise presente é de confiança e credibilidade e neste momento quem pode regular o mercado é o consumidor que fornece a credibilidade que o sistema precisa para funcionar.

4 — É um momento para *poupar* e para fugir, justamente, destas maquiagens empresariais e bancárias. Neste momento, poupa tudo o que puderes e mais um pouco.

5 — Poupar é algo que resulta de outras acções como conter gastos, planear despesas, prever o imprevisto e, sobretudo, voltar para a economia real. Nada de especular, porque o capital se volatiliza, evapora e some no ar.

“Hoje a grande maioria de todo o dinheiro existe apenas como números em contas bancárias (…). Nos bastidores, escondido dos olhos dos
 clientes, começa então o lucrativo malabarismo com o dinheiro de outras pessoas. De facto, as quantias que foram tecladas nas contas 
são comparáveis a cheques carecas. O próprio banco não tem o dinheiro. Quando o tomador do empréstimo gasta a quantia teclada através do preenchimento de um cheque ou de uma ordem de pagamento, o banco utilizará o dinheiro de outras pessoas para pagá-lo (…) dinheiro criado a partir do nada (…) enquanto ninguém perceber, o malabarista obtém aplauso”.

Boa sorte a todos! Poupem!

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