Take care... the big brother is watching you

sábado, 27 de novembro de 2010

A ler até ao fim! pq se não foste tu, podias ter sido, o que esperas?

Aparentemente, passámos de um destino de navegadores a clientes de segunda de alfaiatarias, uma, dos anos 50 da Rua dos Fanqueiros, outra ainda mais miserável, de um gajo "licenciado" nas Novas Oportunidades, que se deslumbra com tecidos que lhe assentam francamente mal.

Vou ser breve e introduzir já a frase com que se deverá concluir este texto: chegámos ao tempo em que é preciso fazer cortes, mas não nos salários e sim em certas cabeças.

O Sr. Aníbal de Boliqueime, com a sua corja de Ferreiras do Amaral, de Leonores Belezas, de Miras Amarais, de Dias e Valentins Loureiros, de Duartes Limas, do Eurico de Melo, de Durões Barrosos e tantos outros nomes do estrume que já se me olvidaram, inaugurou o derradeiro ciclo de declínio de Portugal, quando vendeu o Estado a retalho e permitiu que os Fundos, que nos iam fazer Europeus, fossem fazer de forro de fundo de bolsos de gente muito pouco recomendável. A apoteose dessa desgraça teve vários rostos, as Expos, do ranhoso Cardoso e Cunha, e a mais recente, o BPN, onde estavam todos, 20 anos depois, refinados, enfim tanto quanto o permite o refinamento da ralé e isso custou ao Estado um formidável desequilíbrio, que a máquina de intoxicação feita de comentadores de bancada, de ex-ministros que tinham roubado e queriam parecer sérios e de carcaças plurireformadas, de escória em suma, que há muito devia estar arredada do palco da Opinião, nos fez crer ser uma "Crise".

Depois veio a outra "Crise", a Internacional, cozinhada em Bilderberg e que se destinava, como se destinará, a criar um Mundo mais pobre, de cidadãos mais miseráveis, cabisbaixos e impotentes. Nem Marx sonhou com isso: é mais Asimov, Orwell e uns quantos lunáticos de ficção científica reciclada em Realidade e vamos ter nós, os intelectuais, de prever e preparar as novas formas de reagir contra esse pântano civilizacional. A seu modo será uma Idade do Gelo Mental e Social minuciosamente preparada, para a qual aviso já, não contem comigo.

Como na Epopeia de Jasão, depois do miserável Cavaco, vieram os Epígonos, os "boys-Matrix" do Sr. Sócrates, um Matrix de Trás os Montes, o que já de si, cheira a ovelha, animal que só estimo naquela classe de afectos que São Francisco de Assis pregava e nada mais. Podem chamar-se o que quiserem, Pedros Silvas Pereiras, a Isabel Alçada a aquecer os motores para substituir o marido na Gulbenkian mal ele se reforme; a mulher a dias do Trabalho e aquele pequeno horror chamado Augusto Santos Silva, que parece uma barata de cabelos brancos. Esta gente toda convive connosco, quer-nos levar ao abismo e fala da inevitabilidade de "cortes".

Eu também estou de acordo: toda a frota de carros da Administração Pública deve ser vendida em hasta pública — pode ser aos pretos da Isabel Dos Santos que adoram essas coisas... — e passe social L123, para todos os Conselhos de Administração com fedor de Vara, Cardona, Gomes, ou Zeinal Bava. Os gabinetes imediatamente dissolvidos e os assessores reenviados para os centros de reinserção social, para aprenderem o valor do Trabalho e não confundirem cunhas com cargos; os "Institutos" de quem o Vara era especialista e o Guterres, num súbito fulgor de não miopia chamou "o Pântano"; os "off-shores"; a tributação imediata de todas as especulações financeiras com palco português, feitas em plataformas externas; a indexação do salário máximo, dos tubarões, aos índices mínimos das bases, enfim, uma espécie de socialismo nórdico, não o socialismo da treat, inaugurado pelo Sr. Soares e transformado depois nesta fase terminal em esclavagismo selvagem pela escória que nos governa.

Acontece que, se os Portugueses sentissem que estavam a ser governados por gente honesta e tivesse acontecido um descalabro financeiro, prontamente se uniriam, para ajudar a salvar o seu pequeno quintal. Na realidade, a sensação geral é a de que há ao contrário, um bando de criminosos, inimputáveis, que se escaparam de escândalos inomináveis, de "Casas Pias", de "Freeports", de "BPNs", "BPPs", "BCPs", "Furacões", "Independentes", "Hemofílicos", "Donas Rosalinas", "Noites Brancas" e tanta coisa mais, que dispõem de um poder de máfia e associação tal, que destruíram a maior conquista do Liberalismo, a separação dos Poderes, tornando o Judicial uma sucursal dos solavancos políticos, do rimel das Cândidas e das menos cândidas, das Relações e das relações dos aventais, das "ass-connections" e das Opus, enfim, de uma Corja, que devia ser fuzilada em massa, que roubou, desviou, pilhou e agora, vem tentar sacar a quem tem pouco, muito pouco, ou já mesmo nada.

Somos pacíficos, mas creio que chegou a hora de deixarmos de o ser.

Pessoalmente, não tenho armas, mas já escolhi alguns alvos.

Curiosamente, se pudesse, nem seria um Político aquele que eu primeiro abateria, seria uma coisa, uma lêndea, um verme pútrido, chamado Vítor Constâncio, que julga que por estar longe, fugiu da alçada de um qualquer desvairado que se lembre de ainda o esborrachar com o tacão.

Infelizmente ou felizmente, nem sou violento, nem tenho armamento em casa, porque é chegada a hora, não dos cortes no bem estar de quem tem pouco, mas nas cabeças que provocaram ao longo de décadas, o imenso horror em que estamos.

Toda a gente lhes conhece os rostos e suponho que será unânime na punição.

Por muito menos, há quase 100 anos, deitou-se abaixo um regime cuja corrupção era uma brincadeira ao lado do que estamos a presenciar.

Não tenho armas, digo, mas menti, porque de facto, tenho uma e que é a pior de todas, o Dom da Palavra e acabei esta noite de voltar a tirá-la do bolso.

Espero que vos faça acordar.

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